PRECISAVA MESMO,TER MORRIDO NA CRUZ ? ENTENDA A RAZÃO DESTE AMOR.

15/08/2016 11:36

A cruz de Cristo não foi um acidente, mas um apontamento de Deus desde a eternidade. Cristo veio para morrer. Ele foi morto desde a fundação do mundo. Ele nasceu para ser o nosso substituto, representante e fiador. A cruz sempre esteve incrustrada no coração de Deus, sempre esteve diante dos olhos de Cristo. Ele jamais recuou da cruz. Ele marchou para ela como um rei caminha para a coroação. O amor de Deus por nós é eterno. A causa do amor de Deus está nele mesmo.

Apesar de Jesus ter se dado em nosso lugar, e isso é claro como temos visto até aqui, no entanto nós somos culpados por sua morte na cruz. É muito fácil culpar o povo judeu, Herodes, Pilatos e até os soldados romanos, mas saiba de uma coisa, se nós estivéssemos no lugar deles teríamos feito a mesma coisa. Deveras, nós o fizemos. Pois sempre que nos desviamos de Cristo, estamos “crucificando” para nós mesmos o Filho de Deus, e o “expondo à ignomínia” (Hb 6.6). Nós também sacrificamos Jesus à nossa ganância como Judas, à nossa inveja como os sacerdotes, à nossa ambição como Pilatos. Estávamos lá quando crucificaram o meu Senhor. Não apenas como espectadores, mas também como participantes, participantes culpados, tramando, traindo, pechinchando e entregando-o para ser crucificado. Como Pilatos, podemos tentar tirar de nossas mãos a responsabilidade por meio da água. Mas nossa tentativa será inútil quanto foi a dele

A pergunta persiste, "PRECISAVA ELE, TER MORRIDO NA CRUZ ?"

Em primeiro lugar Cristo morreu na cruz do Calvário para nos dar vida. Jesus no Evangelho de João 10.10 nos diz que Ele veio para nos dar vida e vida em abundância. Só necessita de vida quem está morto e o apóstolo Paulo nos fala em Ef 2.1: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”. A condição do homem sem Deus é desesperadora. O diagnóstico que Paulo faz se refere ao homem caído em uma sociedade caída em todos os tempos e em todos os lugares. Esse é um retrato da condição humana universal. O pecado não é uma dessas enfermidades que alguns homens contraem e outros não. É algo em que todo ser humano está envolvido e de que todo ser humano é culpado [3]. A Bíblia nos fala que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23a), e não há graus de morte, só graus de decomposição. O pecador perdido que diz: “Não sou tão mau quanto outras pessoas”, não está captando a mensagem. A questão não é decadência, é morte [4]. Jesus morreu para que tivéssemos vida! 

 

Em segundo lugar Cristo morreu na cruz do Calvário para vivermos para Ele. No momento em que me uno a Cristo eu estou me rendendo a Sua vontade, como disse o apóstolo Paulo em Gl 2.19,20: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”. Uma coisa é ter Cristo como Salvador outra é tê-lo como Senhor.

Em terceiro lugar Cristo morreu na cruz do Calvário para que pudéssemos viver com Ele. O céu sempre foi real para Jesus, “o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.2). Foi a sua visão do céu que o sustentou quando a caminhada se tornou árdua. Séculos antes, a garantia do céu encorajou Abraão, Isaque e Jacó. Eles mantiveram os olhos fixos na cidade e país que Deus estava preparando para eles (Hb 11.13-16) [8]. Jesus em seu ministério sempre procurou renovar no coração de seus discípulos essa viva esperança.

Em terceiro lugar Cristo morreu na cruz do Calvário para que pudéssemos viver com Ele. O céu sempre foi real para Jesus, “o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.2). Foi a sua visão do céu que o sustentou quando a caminhada se tornou árdua. Séculos antes, a garantia do céu encorajou Abraão, Isaque e Jacó. Eles mantiveram os olhos fixos na cidade e país que Deus estava preparando para eles (Hb 11.13-16) [8]. Jesus em seu ministério sempre procurou renovar no coração de seus discípulos essa viva esperança.

Fonte Gospel Prime